Por Josana Caversan
A família, sem dúvidas, é o berço da educação e o primeiro grupo social do qual a criança faz parte. É no convívio familiar que a criança aprende inicialmente a respeitar, a ter disciplina e a administrar suas emoções. Sendo assim, os pais, antes dos professores da escola, são os primeiros e principais educadores e exercem influência direta na formação do sujeito como um todo.
Sopelsa (2000) cita que “desde o nascimento até a morte, o homem sofre influências das pessoas, da sociedade, do mundo, e reage a estas influências de acordo com as raízes que lhe foram impressas, ao longo de sua existência, pelas suas vivências e sentimentos”.
Seguindo este raciocínio Weschenfelder (2007) afirma que a família “pode ser uma instituição potencializadora de pessoas saudáveis (…) ou geradora de insegurança, desequilíbrio e de todos os tipos de desvio de comportamento”.
Pais atentos à educação do filho ensinam a criança desde cedo a lidar com outras pessoas, falando em tom de voz adequado, cumprimentando, agradecendo e pedindo licença; passam informações corretas de higiene, como lavar as mãos antes das refeições e conceitos básicos de etiqueta, como se alimentar com autonomia com o uso de talheres, entre diversos outros hábitos.
Logo, faz-se necessário um esforço para que a família seja um reduto de compartilhamento de acontecimentos positivos, favorecendo o pleno desenvolvimento dos pequenos. A formação de valores éticos e morais também acontece no ambiente familiar, por meio de estímulos adequados e intervenções constantes no processo formativo. O cuidado com a formação de hábitos na primeira infância, impacta toda a vida escolar da criança e é decisivo na construção do cidadão do futuro, maduro e consciente dos seus direitos e deveres.
A escola, portanto, não deve ser um ponto de partida e sim uma continuação da educação do seu filho, que começa em casa!